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Um dia todos nós somos obrigados a sair do casulo e a arriscar um primeiro voo.
Ora bem, aqui está o "tal" post que vos tinha prometido para terça-feira e que só me foi possível escrever hoje. Contudo, o atraso "paga-se" e neste caso os "juros" deste atraso vêm expressos em fotografias.
Nos dias 17 e 18 de Abril realizaram-se em Montemor-o-Novo, Évora, as IV Olímpiadas Nacionais da Filosofia. Esta iniciativa promovida pela PROSOFOS - Associação para a promoção da Filosofia foi, para mim, uma agradável surpresa.
Alguns minutos depois, chegados a Santarém, foi altura de fazer uma curta paragem para o beber o típico café.
E ainda deu tempo para uma foto (selfie).
A chegada ao Alentejo...
E a chegada à Quinta Valbom na Cartuxa, uma Quinta ligada à vinicultura onde está inserida uma casa do século XVII que pertence aos Jesuítas. Como o CAIC pertence à Companhia de Jesus (é um dos 3 colégios da Companhia), foi-nos permitido pernoitar nesta Quinta, com uma vista maravilhosa.
O Padre Alberto recebeu-nos com imensa simpatia e deixou-nos completamente à vontade. Foi uma experiência muito engraçada.
O almoço (meu, do prof. e da Mariana) no primeiro dia. Não havendo tempo para mais, o Pingo Doce foi o eleito para a refeição.
E depois, lá fomos nós...
Sala SI; 15 pessoas fechadas nessa mesma sala com um computador à frente; 4 tópicos que nos foram dados a escolher - 1 deles teria de ser o mote para o nosso ensaio filosófico (escolhi o tópico C - "Em termos morais, haverá culturas melhores do que outras?"); 3 supostas horas de prova que, por ocorrência de alguns imprevistos na submissão online dos ensaios, viraram 4h30min.
(p.s.: imaginam o que é estar 4 horas a ouvir o barulho de 15 pessoas a "teclar"?! Uma aventura!)
Depois da prova fomos agrupados em equipas (aconteceu em todas as atividades ao longo destes dois dias e as equipas/grupos eram sempre diferentes, o que permitiu conhecer um pouco quase todos os participantes) e fizemos um peddy-paper por Évora.
Depois de um dia longoooooo, o merecido jantar. Novamente uma óptima oportunidade de convívio.
(p.s.: começámos a jantar por volta da 00h00. Portanto, vejam como foi um dia realmente longo!)
No dia seguinte - fresquinhos que "nem uma alface" assistimos a um workshop, o primeiro de dois.
Este foi o meu preferido, O Barco de Teseu. Neste workshop pudemos partilhar opiniões e reflexões sobre o tema da identificação pessoal e do ser.
E no final da manhã, o almoço na Escola Secundária de Montemor-o-Novo, com direito a um pequeno workshop sobre chocolate e a uma sobremesa preparada pelo chefe responsável pelo workshop.
As atividades da parte da tarde... "Speedthinking" sobre vários temas que apelaram à opinião (e à filosofia).
E no final, a foto de grupo e a despedida. Foram 2 dias excelentes em que conheci pessoas fantásticas e muito simpáticas.
(p.s.: felizmente existe facebook para permitir que se mantenha o contacto.)
Ah, e o certificado de participação. O meu - e o de muitos de nós - veio "autografado" na parte de trás, assinaturas, "dedicatórias", números de telemóvel, enfim...
Mais fotos disponíveis no facebook da PROSOFOS, aqui.
Não, não me esqueci de vocês! Sei que prometi escrever-vos na terça-feira e que tal não aconteceu, de facto tenho andado desaparecida (é quase caso para dizer "desaparecida em combate") e que ainda nem sequer vos falei da minha viagem a Évora no fim-de-semana passado (posso adiantar que já tenho saudades), mas garanto-vos que tenho uma explicação 100% plausível para isso. Sexta-feira prometo que ficarão a par de tudo, com direito a fotos.
Até lá, deixo-vos a pensar...
Alguém por aqui a precisar de muita energia? Mais, alguém a precisar de boas energias? Hoje tenho para "dar e vender".
Apesar de muitos testes, avaliações, mini-fichas, e concursos (vão começar agora e serão 3 em semanas seguidas), ainda há tempo para um sorriso e pensamentos positivos. Há que encarar o lado bom das coisas (mesmo quando ele está mais oculto do que seria desejável)!
Gosto de me sentir activa e de me desafiar constantemente.
Hoje foi um dia particularmente feliz de uma semana que está a passar a correr - às vezes davam jeito que o dia tivesse mais umas horas. Tenho novidades para vos contar, e embora não possa ser já hoje (falta de tempo, ), quero (e espero conseguir) falar-vos nos próximos dias de algo muito especial para mim - a minha experiência de voluntariado na PROMUNDO, uma asssociação que atua sobretudo na Ilha de Sogá (Guiné-Bissau) e à qual já pertenço há mais de 4 anos. Fazer parte deste grupo já me acrescentou imenso enquanto pessoa e até tenho uma amiga por correspondência lá! Mas, conto-vos tudo isto e muito mais num dos próximos posts'.
Para já vim só partilhar convosco que me vou ausentar até à próxima terça-feira, mas depois explico tudinho e mostro-vos (quase) tudo também.
Espero que tenham, ao longo desta publicação, absorvido um bocadinho das minhas boas energias.
Inté...
Boa noite,
Hoje partilho convosco a minha passagem pelo jornal Diário As Beiras deste fim-de-semana. Uma abordagem um pouco diferente das restantes, mas, mais uma vez, uma experiência muito gratificante.
Há dias na nossa vida em que é preciso ser do contra, e com isto quero dizer que há dias em que é preciso arriscar contrariarmos as nossas próprias vontades e sair da nossa zona de conforto.
Neste momento da minha vida Cristã encontro-me na preparação para o Crisma. Desde o ínicio deste ano que é suposto todos os meses o nosso grupo se reunir para um momento de oração e partilha. Até ontem ainda não tinha conseguido ir a nenhuma das reuniões. Durante a semana quando soube que teria reunião ontem à noite pensei que, depois de sair às 18h00 da escola, não me ia apetecer nada ir às 21h para a Palheira para ter reunião, e de facto, ontem quando cheguei a casa a minha vontade de ir era zero.
Às 20h45 preparei-me para sair de casa (interiormente contrariada). Fui. Cheguei à Palheira à hora prevista, mas não estava lá ninguém. Acho que naquele momento me passaram as mais variadíssimas coisas pela cabeça. Esperei, 5,10, 15 minutos e nada. Absolutamente ninguém. Entretanto liguei à Tânia e perguntei-lhe o que se passava. Afinal a reunião era às 21h30.
Esperei (e desesperei) durante meia hora.
Antes da grupeta do costume se juntar chegaram algumas pessoas que eu nunca tinha visto antes e que depois percebi que eram os "animadores".
Após uma breve apresentação à porta da Capela da Palheira (com uma ligeira brisa a dar ar da sua graça), começámos a cantar. Cantámos duas músicas que não conhecia mas cuja letra me fez pensar. Enquanto isso destribuíram rebuçados. Fiquei sem saber o intuito daquele gesto, mas, aceitei. Logo a seguir desviei os meus 3 rebuçados para a mão da Ju que estava ao meu lado e só tinha recebido 1. Também não percebi porque é que alguns tinham recebido tantos e outros apenas 1 ou 2. Não pensei demasiado no assunto porque não queria rebuçados para mim.
Entrámos na capela.
Mantas, velas, Deus. O cenário montado para uma noite que (me) surpreendeu. Sentá-mo-nos no chão e ficámos em silêncio. Cantámos novamente e depois duas das animadoras contextualizaram a atividade. Os rebuçados não tinham sido ao acaso e resultaram num momento de reflexão muito interessante.
Estas foram as principais questões que nos fizeram pensar e depois partilhar um pouco de nós com os restantes.
Antes disso vimos ainda um vídeo - inspirador - que merece, sem dúvida, ser partilhado.
No final da noite senti-me agradecida por ter contrariado a minha preguiça e ter ido a esta oração. Às vezes é bom partilhar um pouco de nós. São momentos destes, de paragem e reflexão, que fazem toda a diferença. Além disso sempre que estou com aquele grupinho sou muito feliz. São pessoas maravilhosas com quem já ri, chorei, partilhei e me diverti bastante.
Deixo-vos também (não resisto!) o refrão de uma das músicas que cantámos e que me ficou na cabeça.
A música chama-se "Dar mais" e não podia estar mais relacionada com o tema da nossa oração.
(Se quiserem ouví-la toda podem fazê-lo aqui.)
Tu tens que dar um pouco mais do que tens,
Tens que deixar um pouco mais do que há,
Se vais ficar muito orgulhoso vê bem,
Tens que te lembrar.
És um grãozinho de uma praia maior,
E deves dar tudo o que tens de melhor,
Para avaliar a tua alma há leis,
Tu tens que dar um pouco mais do que tens.
Boa tarde,
Hoje partilho convosco a minha entrevista à Rádio Regional do Centro (96.2 FM) que foi para o ar durante esta semana.
Gostei muito desta experiência e agradeço toda a disponibilidade e simpatia de quem tornou possível esta minha passagem pela rádio, em especial à Susana, que foi 5*.
Quem quiser, já sabe, basta clicar aqui e ouvir.
Foi em 2010 que tudo começou. Um tudo que eu não fazia a mínima ideia do que era nem do que víria a ser. De facto, em Maio de 2010 (aquando da criação do meu anterior blog "Poesia a Brincar") nunca imaginei que seria esse o ínicio de uma grande - e feliz - reviravolta na minha vida.
Sempre gostei de ler, com o tempo aprendi a gostar de escrever e a usar a escrita como uma catarse. É essencialmente isso que a escrita é para mim, um desabafo, uma forma de auto-libertação. Felizmente tive professores que me motivaram e que elogiram os meus escritos. São eles os primeiros culpados pelo facto de hoje eu gostar tanto de escrever. Depois o tempo passou e surgiu o meu primeiro livro. Tão naturalmente... Um processo muito gratificante e enriquecedor que me permitiu conhecer um mundo que me era inteiramente desconhecido, e viver experiências que guardarei para sempre na memória e no coração. 5 anos depois do início desta caminhada, e já com um segundo livro publicado (desta vez, um romance), sou hoje uma menina-mulher mais madura, ainda com muito para crescer e evoluir, mas crente de que o caminho se faz caminhando.
Continuo a ser fiel a mim mesma, aos meus sonhos, e sempre com os pés bem assentes na Terra. Vingar neste meio não é fácil, sobretudo quando somos jovens e anónimos - não temos um nome que toda a gente conhece e procura ler - é tudo mais complicado e trabalhoso. Sempre soube que as grandes vitórias são as mais dolorosas. Luto todos os dias por divulgar os meus projetos e aquilo em que acredito. Foi com persistência e dedicação que conquistei maior parte das minhas metas - os livros, as idas à televisão, as entrevistas nos jornais e na rádio, as idas às escolas, as participações e concursos, e tudo o resto. Quando faço as coisas tenho gosto em fazê-las bem, e é para isso que luto, para fazer cada vez melhor.
Nisto, agradeço (tenho mesmo de agradecer) a todos os que me ajudaram e apoiaram ao longo desta jornada. A quem tem estado sempre disponível para mim e para me incentivar, e até mesmo àqueles que duvidaram das minhas capacidades e me tentaram enfraquecer, pois não há maior incentivo do que mostrarmos a quem não acredita em nós que somos capazes. Assim, devo agradecer aos meus amigos (aos verdadeiros, que sabem bem quem são), à minha família, e a todas as pessoas fantásticas que ao longo destes 5 aninhos se cruzaram na minha vida e me trataram com tanto carinho e simpatia (não as destaco por medo de me esquecer de alguém), e assim me ajudaram a crescer e a ser quem sou.
O meu sincero obrigada!
Já viram quem está hoje no jornal "Diário de Coimbra"? Não?! Hum, não seja por isso, eu mostro-vos tudo!
Aqui fica o registo do que foi publicado hoje no "Diário de Coimbra" relativamente a mim e ao meu percurso de escrita para que possam ver (e opinar!).
Podem ainda ler a versão online (incompleta) aqui.
É hoje! Foi com muita alegria que soube que teria oportunidade de divulgar o meu livro através da rádio. Assim sendo, hoje estarei "on air" na Rádio Regional do Centro (96.2 FM) a partir das 20h00 para uma conversa onde falarei um pouco sobre este meu mais recente livro, "O Primeiro Voo", o blogue e o meu percurso na escrita.
Acompanhem a emissão aqui.
Ocupou-me o pensamento durante grande parte do dia. Saudade. Este sentimento agridoce com o qual nem sempre é fácil conviver. Se por um lado a saudade nos lembra de momentos em que fomos felizes, ou que simplesmente nos marcaram pelas mais diversas razões, por outro lado ela deixa-nos com vontade de revivê-los. Não só os momentos. Por vezes a saudade que sentimos é a falta de alguém que (já) não está connosco. E dói. As memórias ficam por mais que o tempo passe. Mantém-se tão nítidas como se as coisas tivessem acontecido agora mesmo. Fazem-me sorrir e deixam-me com o coração apertadinho. Saudades, tantas saudades!
Às vezes dá vontade de voltar atrás, de voltar a sentir, a estar, a viver. Não podemos. É por isso mesmo que guardo em mim todas as recordações que merecem ficar, e faço delas a força que preciso para olhar em frente e continuar a caminhar.