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Borboleta

por aesperaparavoar, em 31.05.15

Sou uma borboleta. Não tenho asas, mas, tenho sonhos. E os meus sonhos são asas que me faltam para voar. É neles que me apoio, são eles que me lançam nos meus voos. Voar sem asas não é fácil, mas, termos um sonho e quererermos  muito concretizá-lo torna-nos capazes de o fazer. Basta querer, e acreditar. Arriscar sem receio de cair. Ir. Voar. Sair do casulo que por vezes nos aprisiona.

Sou uma borbeleta. Aos poucos vou voando para longe, dos medos, das inseguranças, das incertezas, e vou chegando cada vez mais perto de lugares que, julgo eu, todas as borboletas deveriam poder conhecer.

Sou uma borboleta. Tenho em mim as paisagens mais belas, mas também outras menos bonitas. As paisagens mais tristes tornam-me mais resistente e motivam-me a ter fôlego para voar para outros sítios, mais calmos, mais coloridos, mais encantados. 

Sou uma borboleta. Não gosto que me prendam, que me impeçam de voar. Sou filha do mundo e pertenço-lhe. Tirando isso, não sou de ninguém. Gosto da liberdade que a vida me concedeu. 

Sou uma borboleta. Não tenho asas, mas, tenho força para lutar e persistência para não desistir. A vida ensinou-me que as nossas faltas se compensam com muito esforço e que esse esforço acaba sempre por nos encaminhar para o lugar onde tanto queremos chegar. 

Sou uma borboleta. Não tenho asas, mas, mesmo assim, eu sei que sou capaz de voar. 

 

 

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publicado às 15:44

Notícias Magazine: A entrevista

por aesperaparavoar, em 30.05.15

Na passada quinta-feira tive oportunidade de ser entrevistada para uma das rubricas da revista Notícias Magazine cujo nome é "Pessoas Extraordinárias". A revista Notícias Magazine (que podem conhecer através do seu site, aqui.) é uma revista semanal que acompanha os jornais Diário de Notícias (DN) e Jornal de Notícias (JN), ambos com uma tiragem a nível nacional. 

A entrevista decorreu no CAIC (Colégio da Imaculada Conceição), local onde estudo, e aconteceu de forma muito espontânea. A Carina Fonseca, a jornalista responsável pela entrevista, era extremamente simpática  e deixou-me completamente à vontade desde o início. O fotógrafo que se encarregou de tirar as fotos que irão acompanhar a entrevista era também muito simpático - e paciente. Foi, acima de tudo, uma manhã dedicada a falar de algo que me preenche e me apaixona - a escrita, e a recordar todo o meu percurso. 

Para já ainda não posso garantir quando sairá, mas é, com toda a certeza, uma das entrevistas que poderão ler numa das próximas edições da revista.

 

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publicado às 22:29

"Diz que disse" com Ana Filipa Batista

por aesperaparavoar, em 24.05.15

A comunicação - através da escrita ou da oralidade - é algo que me apaixona e me cativa. A força das palavras é algo impressionante, e que vivo intensamente. É de mim, sou assim.

A semana passada fui convidada para participar num trabalho para avaliação de duas alunas da faculdade que estudam comunicação, mais concretamente jornalismo. Pediram-me para gravarmos uma entrevista tal e qual como se estivéssemos numa rádio "a sério". Aceitei de imediato, claro. 

O resultado final está aqui!

 

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publicado às 22:13

As pessoas que gostam de nós

por aesperaparavoar, em 17.05.15

Este é um post que já andava para partilhar à algum tempo. Na vida cruzamo-nos com muitas pessoas, óbviamente identificamo-nos mais com umas do que com outras, ou não fossemos todos diferentes. A questão dos afetos é, muito provalvelmente, a mais delicada de todas. Mesmo sem nos apercebermos muitas das coisas que fazemos e especialmente como as fazemos partem da forma como as vemos e dos sentimentos que elas despertam em nós. Desde que nascemos que estamos (ou assim é comum) rodeados de pessoas. Começamos por conhecer uma família e, logo aí, existem familiares com quem temos mais afinidade do que outros. Costumo dizer que há familiares que o são sem nunca o terem sido. Mesmo dentro de uma família há pessoas tão distantes de nós, algumas que só vemos de ano a ano ou outras que vemos de vez em quando e quase que agimos como se nos fossem desconhecidas, tal é a falta de confiança e de laços entre nós. À parte da família, temos depois outras pessoas. Costumo dividi-las em três grupos: os amigos, os conhecidos e os desconhecidos (necessáriamente por esta ordem). Quando eu era pequenina e andava na escola primária eu achava que tinha imensos amigos - talvez na altura até tivesse - e que iríamos todos dar-nos bem para sempre. Com o passar dos anos aprendi que nem todos aqueles que conhecemos são efetivamente nossos amigos. Acho que o conceito de amizade fica muito mais nítido quando começamos a crescer e a perceber que há pessoas que só estão connosco por rotina, e não por gostarem de nós ou se preocuparem connosco, aliás, com algumas delas a situação é exatamente o oposto. 

Um amigo é mais do que um colega que está todos os dias connosco no mesmo espaço e com quem de vez em quando até temos uma conversa mais ou menos superficial. Um amigo é alguém que está connosco nos bons e nos maus momentos, que nos conhece, nos aceita e nos respeita, e em quem sabemos que podemos confiar. Um amigo não precisa de estar connosco todos os dias, a toda a hora, pois há muitas formas de estar presente sem ser preciso estar todos os dias com uma pessoa. E tudo isto faz a diferença. Um amigos preocupa-se connosco e repreende-nos se tivermos errados. Caminha connosco, gosta de nós. 

 

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publicado às 08:59

Falemos de... #8 | Desistir? Esta palavra existe?

por aesperaparavoar, em 11.05.15

Desistir é uma palavra feia. Eliminei-a do meu dicionário desde que comecei a perceber que a verdeira força está dentro de nós e na forma como encaramos a vida, as decisões, as pessoas à nossa volta. A vida é um jogo complexo que exige, acima de tudo, ser jogado, que é como quem diz, a vida exige ser vivida. Viver é muito mais do que existir, respirar, comer, dormir, enfim, muito mais do que rotinas ou uma sucessão de dias que surgem uns depois dos outros. Viver implica enfrentar medos, ultrapassar desafios, sentir a adrenalina e o friozinho na barriga por se correrem riscos. É isso, viver também implica riscos, ou não fosse o facto de tudo aquilo que fazemos ter consequências. A vida dá-nos espaço para nos colocarmos à prova e para nos superarmos. A inconstância da vida dá margem a que possamos aprender à custa dos nossos erros e até para que, por vezes, tentemos de novo (e voltemos a tentar até conseguirmos). E algumas coisas podem demorar muito tempo a acontecer, mas, acredito que se não desistirmos delas elas podem realmente realizar-se. Já tive provas disso. Tenho ainda muitas metas para cumprir (felizmente!) e, no que depender de mim, desistir não será uma opção. Um passinho de cada vez, sem demasiadas pressas, mas sempre com a certeza de que um dia hei-de lá chegar. O caminho não é fácil, mas sei que também nunca será em vão.

 

coltre:With both her parents being nature photographers, Tippi Degre has had one amazing childhood. Before she was born, her French parents relocated to Namibia, Africa, where she grew up alongside wild animals such as zebras, elephants, cheetahs, and lions. During her stay in Namibia, she befriended a 28-year old elephant named Abu.

 

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publicado às 19:30

In "Memórias de um dia (in)esperado"

por aesperaparavoar, em 09.05.15

"Vi-o chegar de rompante, sem quaisquer advertências. Um telefonema ficar-lhe-ia muito fora do orçamento, por certo. 

Olhei-o fixamente com os olhos esbugalhados e o coração apertado. É estranho, e ao mesmo tempo impressionante, como o tempo muda as pessoas (ou antes, como pessoas mudam com o passar do tempo).

Observei-o a vir na minha direção e senti vontade de correr até ele. Não me mexi. Fiquei intacta a vê-lo vir, de malas em punho como se tivesse vindo para ficar. Será que vinha, desta vez?

Quando ele decidiu deixar-me ficaram alguns assuntos pendentes entre nós, inclusivé algumas perguntas por fazer. Talvez as respostas tenham chegado em silêncio.

Continuei imóvel. Os meus pensamentos vaguearam entre o passado e o facto de ele ter, aparentemente, voltado. 

Ainda havia cólera dentro de mim e eu sabia-o perfeitamente. Magoá-mo-nos muito um ao outro, mas, ainda assim, amava-o. Estava consciente disso desde que lhe tinha escrito e não obtive resposta. Será esta a sua?"

 

(Este excerto foi retirado de uma breve história que escrevi ("Memórias de um dia (in)esperado").

Se gostarem talvez partilhe um pouco mais.)

 

lsabellas:BRAD PITT ABOUT HIS WIFE :My wife got sick. She was constantly nervous because of problems at work, personal life, her failures and children. She lost 30 pounds and weighted about 90 pounds. She got very skinny and was constantly crying. She was not a happy woman. She had suffered from continuing headaches, heart pain and jammed nerves in her back and ribs. She did not sleep well, falling asleep only in the mornings and got tired very quickly during the day. Our relationship was on the verge of a break up. Her beauty was leaving her somewhere, she had bags under her eyes, she was poking her head, and stopped taking care of herself. She refused to shoot the films and rejected any role. I lost hope and thought that we’ll get divorced soon… But then I decided to act. After all I’ve got the most beautiful woman on earth. She is the idol of more than half of men and women on earth, and I was the one allowed to fall asleep next to her and to hug her. I began to shower her with flowers, kisses and compliments. I surprised and pleased her every minute. I gave her a lot of gifts and lived just for her. I spoke in public only about her. I incorporated all themes in her direction. I praised her in front of her own and our mutual friends. You won’t believe it, but she blossomed. She became better. She gained weight, was no longer nervous and loved me even more than ever. I had no clue that she CAN love that much.And then I realized one thing: the woman is the reflection of her man.If you love her to the point of madness, she will become it. 

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publicado às 21:19

CNL 2015

por aesperaparavoar, em 01.05.15

Na passada terça-feira à tarde decorreu a 9ª edição do CNL (Concurso Nacional de Leitura) - “o maior evento de promoção da leitura dirigido aos adolescentes do nosso país” (para alunos de 3º cliclo e Secundário).

Esta foi a 4ª vez que participei. Da primeira vez que concorri, em 2012, ganhei a fase distrital na Figueira da Foz e fui representar Coimbra na fase nacional em Lisboa, nos Estúdios Valentim de Carvalho - RTP. 

Defendo plenamente este tipo de eventos, até porque são sempre uma oportunidade de partilha e de convívio. Este ano a fase distrital decorreu na Biblioteca Municipal Afonso Duarte em Montemor-o-Velho e foi, como de costume, um tarde bem passada. Reencontrei pessoas que já conhecia de outros anos e algumas amigas de outras escolas. A prova não era difícil, contudo, há sempre alguns pormenores que nos passam um pouco despercebidos aquando da leitura de um livro. A propósito, o livro escolhido para a realização da prova foi, para o Secundário, Somos todos um bocado ciganos de Manuel Jorge Marmelo. Nisto dei ainda uma pequena entrevista à RTP a propósito do concurso. (Ainda não consegui perceber para que programa era a entrevista e portanto ainda não consigo partilhar com vocês as imagens.)

Desta vez não consegui tirar muitas fotografias, mas aqui ficam as possíveis.

 

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publicado às 18:26


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