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Desafio: Pontas Soltas

por aesperaparavoar, em 12.06.15

Hoje lanço aos meus leitores e visitantes um desafio. É muito simples. Deixo-vos em baixo dois parágrafos que apelam a um tema que sugere várias interpretações, "Pontas Soltas", e gostava fossem vocês a completar o texto. Podem fazê-lo de duas formas: comentando o que já está escrito e/ou dando a vossa opinião sobre o "tema" ou pegando nestes dois parágrafos e continuando o texto ao vosso jeito.

Arriscam?

Com o passar do tempo há pontas que vão ficando soltas, nas nossas vidas, na nossa cabeça, no nosso coração. E há vidas suspensas em nós, aquelas que deixámos por viver ao tomarmos decisões que nos mudaram o rumo. 

Há pontas que soltamos e das quais nos desprendemos. Por vezes é o melhor. Mas há também pontas que, embora soltas, continuam presas a nós por um fiozinho de nylon.

 

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publicado às 15:06


14 comentários

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De Ana Ribeiro a 12.06.2015 às 15:41

Ás vezes para seguirmos o nosso caminho e darmos continuidade à nossa existência é necessário que façamos existir essas pontas soltas. Se nos desprendemos delas é porque o que realmente ficou para trás eram pedaços de coisas que não nos faziam bem, que não nos completavam de nenhuma maneira. Já não faziam sentido e por isso é preciso fazer uma espécie de refresh.

Se realmente ainda continuamos agarrados a algumas dessas pontas soltas é porque de facto há ainda qualquer coisas que faz com que isso valha a pena nem que seja uma vírgula ínfima, mas se faz sentido. Vale a pena continuar.

Ao longo da nossa vida estamos em constante mudança, vamos ao passado respescar o que já não faz falta e reciclamos por aquilo que num determinado momento faz mais sentido.

Beijinhos Ana :)
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De aesperaparavoar a 25.06.2015 às 08:54

Olá querida Ana! Finalmente consigo dar seguimento a este desafio depois de alguns dias muito atribulados!
Não sei se já te disse isto, mas, gosto imenso da forma como escreves (parabéns pelo novo livro!), mais do que isso, da forma como consegues transmitir o que pensas e o que pretendes que se sinta, através das tuas palavras. Li o que escrevestes com muita atenção... concordo sobretudo com a ideia final, "Ao longo da nossa vida estamos em constante mudança, vamos ao passado respescar o que já não faz falta e reciclamos por aquilo que num determinado momento faz mais sentido.". As pontas soltas que trazemos connosco são parte daquilo que somos, nem sempre a solução passa por desprendê-las de nós.
Desafio ultrapassado com sucesso!
Um beijinho
Ana Filipa
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De Ana Ribeiro a 25.06.2015 às 09:38

Olá Ana!

Muito obrigada! ;)

Fico muito feliz por saber que gostas da minha escrita e que segues o meu blogue com atenção. Obrigada. Este meu novo livro foi um grande desafio, esta semana que está ainda a decorrer está a ser vivida com muita ansiedade :).

Fico a aguardar o final do desafio.

Bons exames se for caso disso e boa escrita.

Um grande beijinho! :*
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De aesperaparavoar a 25.06.2015 às 21:04

Muito obrigada, mais uma vez!
O fim do desafio está mesmo quase a ser publicado.
Até lá, beijocas!
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De ANON a 12.06.2015 às 23:26

Associado aos fios soltos está arrogância, hipocrisia e outros adjectivos depreciativos e são estes que vão tirando os fios da malha um por um,saem todos, a questão está em se vale a pena coser de volta ou não, ou até a que ponto existe remedeio para tais feitos, por vezes nem sempre são empregues estes adjectivos com intenção de magoar ou de a pessoa se valorizar perante o outro, mas sim são fios que são arrancados de forma violenta porque nem sempre se conhece o passado ou a opinião da malha e a malha por vezes pode ficar "rota",

Uma malha diferente um sentido diferente, no fim, já não sou mais malha!
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De Manuel F. a 12.06.2015 às 23:51

UaU! Nada a acrescentar!
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De aesperaparavoar a 25.06.2015 às 09:02

Olá! Finalmente consigo dar seguimento a este desafio depois de alguns dias muito atribulados!
É engraçado ler os comentários que aqui me deixaram - e que agradeço - e perceber as várias perspectivas de quem comenta, e até mesmo confrontá-las com a minha própria ideia deste tema. É curioso como tudo na vida (ou quase quase tudo) é passível de muitas interpretações, e como cada um sente, vive e "lê" o mundo à sua volta de forma tão diferente. Esta sua perspectiva é, também ela, muito interessante. Cada pessoa tem os seus fios soltos e convive com eles de maneira muito própria. Inadvertidamente ou porque assim permitimos, por vezes deixamos que a nossa malha fique cada vez mais incompleta, é um facto.
Desafio ultrapassado com sucesso!
Um beijinho
Ana Filipa
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De Jooana Reis a 13.06.2015 às 12:31

Como é que tu podes lançar novos desafios e novas perguntas, se tu mesma não consegues responder ou perceber que é falta de educação não responder aos teus leitores. Para quem tanto afirma que gosta de comunicar, lança estandartes e afirma que é escritora, depois cala-se como uma múmia e não se mexe como alguém que acaba de morrer. Tu nem com os erros aprendes, nem com os avisos ou conselhos que te dão, de forma gratuita e não me admiro que esse Fernando Mota e outros comentadores tenham perdido a vontade de conhecer ou voltar a comentar seja o que for. Ninguém, pode lançar a bandeira que é escritora ou gosta de comunicar, sabendo que, não é mais do que uma rapariga que lá por escrever dois livros, perdeu o valor literário ou a necessidade de mostrar-se por trás da masmorra em que estás metida e nem te dás conta disso. Os teus erros, não te fazem de ti diferente, porque todos os dias, semeias, colhes e abraças os teus erros.
É por isso que o Fernando e tantos outros perderam interesse em ti.
Tu tens a oportunidade de ir em frente, mas ficas agarrada e acorrentada às muralhas que seguram as tuas correntes. Os teus textos, as tuas palavras, na minha opinião revela que és prisioneira e carrasca , ao mesmo tempo. Nem os conselhos e avisos fazem mudar de rumo, nem sequer aprendes ou consegues ver. Por muito estranho que sejam as minhas palavras, não voltem a colocar novos posts ou novos desafios, sem saber o que fazes aqui ou para onde queres ir. Porque não ficas quietinha e pensa em tudo aquilo que te disse e começa a conviver, conhecer e estar com as pessoas que pode fazer de ti, uma verdadeira escritora. Começa, por aqueles que podem ajudar-te e não faças da tua virtualidade, uma verdadeira prisão.
Não admira que o Fernando e todos os outros, tenham deixado de responder, porque tu não consegues perceber e semeias, colhes e comes os teus próprios erros.
Tenho dito.
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De aesperaparavoar a 13.06.2015 às 14:12

Cara Joana, neste blogue ninguém fica sem resposta. Se esse seu comentário se refere também ao facto de ainda não lhe ter respondido ao comentário anterior, saiba que sempre tencionei responder-lhe, aliás, vou fazê-lo, ao outro e a este, mas não agora porque acho que merecem uma resposta cuidada que não tenho disponibilidade de dar neste momento. Mas não se preocupe, tê-la-à, com todos os pormenores respondidos.
Até lá, se mo permitir, cumprimentos.
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De Joana Reis a 13.06.2015 às 15:17

Mas não é a mim que só deve responder, deve responder a todos os seus comentadores...eles merecem isso, vindo de ti.
Vai buscar aqueles que podem mudar a tua vida, a nível poético, literário e penso que devias aproximar-te mais daqueles, conhece-los, encontrar-se com eles, daqueles que podem dar um empurrão, na tua vida. Penso que tu devias encontrar-te com esse Fernando, já que ele soube soltar-te um sorriso. Isso é, apenas um ideia maluca...tu e ele fazer um livro...juntos. Digo isto, porque ele é amante das palavras e tu podes catapultar para um estrelato ainda mais grandioso. Na minha curta conversa com o Fernando, ele disse: Somos Senhores das palavras não ditas. Bem, fiquei um pouco, digamos, estranhamente confusa...ainda penso que significado terá estas frase e que impacto terá na minha vida, quando descobrir o que significa.
Cordialmente,
Joana Reis
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De aesperaparavoar a 25.06.2015 às 09:15

Olá Joana! Depois de uns dias complicados, aqui fica a resposta que lhe prometi, e que não queria deixar de lhe dar. Esta resposta é comum para os seus dois comentários que ficaram por responder.
Agradeço todos os seus comentários, que li atentamente. Queria começar por esclarecer uma questão, a questão do Fernando. Não achei correto da sua parte que falasse constantemente dele, acho que não devemos falar no nome de outra pessoa sem sabermos se o estamos a fazer devidamente, porque uma coisa é o que nós pensamos e outra aquilo que realmente se passa na realidade. Já falei com o Fernando por outros meios e está tudo muito bem resolvido, questão finita no que toca às suas palavras sobre o assunto. Tirando isso, sou humilde o suficiente para reconhecer as minhas falhas e para aceitar opiniões construtivas, procurando sempre evoluir e dar o meu melhor. A escrita não é a minha vida, mas faz parte dela de um modo muito especial e significativo, é uma parte de mim, e isso não é passível de se pôr em causa. Neste momento estou numa fase decisiva da minha vida académica, é perceptível que não me consiga dedicar tanto quanto queria ao blogue, mas nunca deixo nenhum comentador sem resposta, e tento actualizá-lo tanto quanto me é possível.
Diz-me para "reagir", para "buscar aqueles que podem mudar a tua vida, a nível poético, literário e penso que devias aproximar-te mais daqueles, conhece-los, encontrar-se com eles, daqueles que podem dar um empurrão, na tua vida." e eu percebo que o diga, mas pergunto, a Joana sabe de todos os esforços e contactos que fui estabelecendo a partir do momento em que me comecei a dedicar à escrita?! Talvez não saiba, talvez nem sequer imagine, mas é normal, porque é sempre mais fácil falar do que conhecemos muito parcialmente. Não a estou a criticar, apenas a colocar-lhe o meu ponto de vista.
Não me vou alongar mais,
Cumprimentos,
Ana Filipa.
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De Moon Girl a 17.06.2015 às 02:42

Olá minha querida, vou aceitar o desafio e vou tentar continuar o texto ao meu jeito:
Essas pontas, que embora soltas, continuam presas a nós por um fiozinho de nylon, são aquelas que nunca se irão desprender da nossa vida. Porque apesar de distantes elas são muito importantes na nossa existência, na nossa vida e serão sempre enquanto existirmos. Fazem parte da nossa essência, do nosso crescimento como seres humanos. Embora soltas, mas mais perto de nós do que imaginamos. No nosso coração.

Espero que tenhas gostado desta minha participação no teu desafio, o que desde já dou-te os meus parabéns, por esta tua criatividade.

Aproveito para te fazer um convite:
Hoje é o dia de aniversário do meu Blog, faz 10 anos de existência. Gostaria de te convidar a passares por lá, e participares na festa, deixando um comentário para eu saber da tua visita, pode ser?
Quando tiveres um tempinho não te esqueças, terei muito gosto em receber-te no meu Blog.
Beijinho e continua com este teu lindo cantinho.
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De aesperaparavoar a 25.06.2015 às 09:20

Minha querida, que bom é ter-te pelo blogue!
Mais do que ter gostado imenso do que escreveste, vejo nas tuas palavras uma parte do que penso. "Essas pontas, que embora soltas, continuam presas a nós por um fiozinho de nylon, são aquelas que nunca se irão desprender da nossa vida. Porque apesar de distantes elas são muito importantes na nossa existência, na nossa vida e serão sempre enquanto existirmos. " Identifico-me bastante com o que escreveste!
Embora o tenha feito no teu blogue, e no dia do seu aniversário, aproveito, mais uma vez, para te felicitar pelos 10 anos de um cantinho que, sei bem, te será certamente muito especial. É sempre um prazer visitar-te!
Desafio ultrapassado com sucesso!
Um beijinho,
Ana Filipa
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De Moon Girl a 17.06.2015 às 03:01

Esqueci-me de deixar o link do meu Blog no meu comentário, por isso, deixo aqui:

http://moongirl.blogs.sapo.pt


Beijinho
Moon Girl

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