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Um dia todos nós somos obrigados a sair do casulo e a arriscar um primeiro voo.
Costuma-se dizer que por vezes é preciso perder algo ou alguém para que se dê a esse algo/alguém o devido valor, a isso eu acrescento que, às vezes, também é necessário parar para que depois se possa recomeçar de novo ou seguir caminho. Na nossa vida temos momentos de pura felicidade e outros de tremenda tristeza e até mesmo revolta, dias excelentes que terminam com a sensação de que vivemos realmente naquele dia e outros que culminam com um travo amargo, com o sentimento de que faltou mais vida, faltaram sorrisos, faltou dar de nós. Às vezes, no meio de tantos dias, é preciso parar. Este "parar" não se sucede necessáriamente a momentos menos bons da nossa vida, acontece por muitos outros motivos, e porque às vezes é efetivamente preciso parar um pouco. Quantas vezes olhamos à nossa volta e não vemos realmente o que nos rodeia? Quantas vezes ouvimos os outros sem realmente percebermos o que nos querem transmitir? Quantas vezes, no meio do nosso dia-a-dia agitado tiramos um momento só para nós, para nos ouvirmos, para nos mimarmos, para nos resolvermos connosco mesmos?!
Estive ausente do blogue durante alguns dias. O blogue é um cantinho pelo qual tenho imenso carinho e que gosto de manter sempre atualizado, contudo, nestes dias, senti que precisava de quebrar rotinas, de arriscar, de me desafiar. Foram dias em que, na verdade, não parei, mas em que aproveiter para colocar as ideias em ordem e para me resolver comigo mesma. Às vezes é preciso, sabem?!