De Joana Reis a 08.06.2015 às 06:52
Eu assisti a tua vinda a esse programa. Em parte gostei de seres entrevistada, mas na minha opinião, nem sempre os entrevistadores estão à altura dos entrevistados ou vice-versa. Por outro lado, quem diz gostar muito de comunicar, na verdade e na minha simples opinião, tu ainda não aprendeste a comunicar ou a utilizar a comunicação. Tu não sabes projectar a voz, apenas berras para fazer-te ouvir; deixas todos intimidados e com vontade de desaparecer perto de ti. Um conselho: Tenta ouvir as pessoas, mas as pessoas que são honestas e percebem do que estão a falar e a escrever. Tu tinhas uma oportunidade para o fazer, num único comentário que, para mim, foi o único que merece uma atenção especial e tu nem te deste ao trabalho de perceber a grandeza desse comentador. Caso queiras rever a importância desse comentador, ele deixou-te um comentário no Post «Borboleta» que, para mim, é o único que devia merecer uma atenção especial e se eu tivesse no teu lugar, não perderia tempo em querer conhece-lo. As palavras deles, é de uma enorme grandeza intimista com a literatura e ele sabe soltar mesmo sorrisos e vontades de o conhecer. Ele deve ser uma pessoa rica de estudos literários e penso que deve ser um poeta, um escritor ou um amante da escrita. Na minha opinião, devias conhece-lo. Cordialmente, Joana Reis
Olá Joana, agradeço o seu comentário. As críticas são, sem margem para dúvidas, um passo para que se evolua e se aprenda. Concordo consigo quando refere que nem sempre os entrevistadores estão à altura dos entrevistados ou vice-versa.
Gosto, efectivamente, de comunicar. Não tenho qualquer tipo de formação nem nunca estudei nada no ramo, pelo que, em parte, é normal que a minha projecção de voz não se pareça em nada à de um profissional. Vou apreendendo algumas coisas, mas ainda tenho muitos passos a dar, sou a primeira a reconhecê-lo, e digo-lhe, muitas vezes não é fácil, porque, parecendo que não, foi preciso lutar bastante para conseguir tudo o que já consegui até hoje, e que, bem vistas as coisas, é um grãozinho de arroz, mas foi conseguido com esforço e dedicação. Nunca me tinha apercebido desse poder de intimidação de que me fala, mas vou rever a situação.
Sou humilde o suficiente para aceitar as críticas que me fazem e assumir que tenho ainda muito que apreender, e que para isso preciso também de pessoas que saibam muito mais do que eu e que me possam ajudar neste percurso.
Obrigada, mais uma vez, pelo comentário.
Ana Filipa
De Joana Reis a 09.06.2015 às 22:35
Olá Ana Filipa,
O que eu escrevi, foi, apenas para ajudar-te a decidir melhor.
Contudo, tu ainda não chegaste bem perto que que eu queria que fizesses, é tomar um rumo ou vários rumos e, um deles é tomar decisões para alargares os teus horizontes e procurares quem tem uma capacidade de escutar-te e acima de tudo ter a possibilidade de compreender-te e porque não orientar-te, neste momento, tu precisas de muita orientação a nível literário e esse Fernando Mota, na minha opinião, seria uma ajuda para conversares com quem tem a capacidade de perceber o que tu fazes. Eu, o que li desse Fernando Mota, tentei contactá-lo e ele respondeu-me, de forma muito cordial e soube que é um amante das palavras. E tu, por acaso, apenas por acaso, tu destes algum passo, no sentido, de procurares uma ajuda, a nível literário.
Eu fiz aquilo que nunca não soubeste fazer, contactar as pessoas que merecem uma atenção especial e, esse Fernando Mota, foi, na minha opinião, o merecedor de uma atenção bem especial. Procura, uma razão, para estares com as pessoas que saibam do que falam, saibam ouvir e esse Fernando, soube-te ouvir e até mesmo soltou-te um sorriso. Devias ter aproveitado isso e deixaste ficar em silêncio, devias ser mais ousada, uma mulher mais ousada em termos literários e procurares quem não critica, quem saiba construir uma opinião e uma interajuda sem enganos ou/e com a capacidade de limitar-se a soltar a ignorância em muitos comentadores. Como te disse, esse Fernando Mota, soube dar-te uma oportunidade e tu nem sequer tivestes forças para saíres do casulo e voar como uma borboleta. Tu nem te percebeste, o facto, desse Fernando ter escolhido o texto da Borboleta, ele não me disse, mas ele deu-te uma razão para voares com ele e tu deixaste ficar quieta, sem opção para a vida. Reage, Ana Filipa Baptista. Não te deixes ficar a mercês das tempestades.
Pelo telefone, ele pareceu-me uma pessoa inteligente, humilde, bom ouvinte, com uma dicção incrível, uma projecção de voz bem estudada e acredita que ele sabe orientar as pessoas para voos mais altos e seguros. Eu descobri isso, nas palavras dele e tu nem destes valor, nem mencionastes o nome dele...isso, chama-se prisão do anti literalismo.
Outra vez, REAGE, ANA FILIPA BAPTISTA.
Um beijo,
Joana Reis
NI.: Procura-o.