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Um dia todos nós somos obrigados a sair do casulo e a arriscar um primeiro voo.
Boa noite!
Depois de um dia muito chuvoso e desagradável para quem teve de andar fora de casa, passo por aqui para deixar uma pequena partilha.
Hoje pediram-me que autografasse o meu romance "O Primeiro Voo" para oferecerem a uma familiar. Como sempre, gosto de escrever, na primeira página, uma frase ou pensamento meus e só na segunda o dito autógrafo.
A mensagem que deixei hoje, na tal primeira página, foi muito simples, mas é nela que me inspiro muitas vezes no meu dia-a-dia, daí tê-la partilhado com a leitora em questão.
Dizia:
Apesar de nem sempre a vida correr como gostávamos, ou até como sonhámos, temos sempre nas nossas mãos o poder de mudar a história se realmente não queremos que ela seja a nossa.
Para que um sonho se concretize não basta desejar, é preciso acreditar, tentar, e não desistir.
Inspiração para o próximo post...
O que será que aí vem?
"Eu sei, que o tempo não pára,
tempo é coisa rara
e a gente só repara,
quando ele já passou.
Não sei, se andei depressa demais
Mas sei que algum sorriso eu perdi."
Esta música é daquelas que me faz pensar. Pensar na minha postura perante a vida. Realmente o tempo não pára e nós corremos com ele, e atrás dele. Por vezes corremos tanto que nem nos apercebemos dos sítios por onde passamos durante a corrida, nem das pessoas com quem nos cruzamos. E só reparamos quando já passámos, quando o tempo já passou. Talvez já tenha andado depressa demais em alguns momentos, de tal forma que acabei por perder sorrisos, momentos e talvez até pessoas. Tudo isso faz parte. Tudo isso nos ensina a aprender a ajustar a velocidade da nossa vida, vivendo cada coisa a seu tempo, e aproveitando cada momento. Esta é uma aprendizagem longa, que vamos fazendo com o passar dos dias, à medida que vamos amadurecendo, que começamos a olhar à nossa volta e a apercebermo-nos de que o tempo não pára e cabe-nos a nós aproveitá-lo e viver.