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Um dia todos nós somos obrigados a sair do casulo e a arriscar um primeiro voo.
Embora para mim o verdadeiro significado do Natal não esteja nos presentes, tal como referi no post anterior, é sempre aconchegante receber miminhos, sobretudo quando eles nos são oferecidos com carinho e não por sentimento de obrigação. Quando era miúda delirava imenso com o facto de ver aparecer os embrulhos debaixo da árvore, cheia de curiosidade para descobrir o que estava dentro deles. Lembro-me do entusiasmo com que aguardava a chegada da meia-noite para poder começar a abrir cada um dos presentes e da felicidade desapercebida com que o fazia. Hoje em dia já não é bem assim, até porque os meus "presentes" são quase todos comprados por mim, à medida que preciso deles. Acho que quando somos nós a gerir o nosso dinheiro somos automaticamente obrigadas a fazer uma gestão muito mais cuidadosa e pessoalmente julgo que isso é uma ótima lição para a nossa vida futura. Ainda assim, da família surgem sempre alguns miminhos, e às vezes, mesmo que seja apenas uma "lembrançinha", é bom ver que as pessoas me conhecem e que conseguem ir de encontro aos meus gostos.
Hoje recebi um presente. Já não tenho por hábito esperar pelo dia 24 para abrir os embrulhos uns a seguir aos outros. A maior parte vou-os abrindo à medida que me são oferecidos. Recebi um livro de uma autora que não conheço, Juliette Fay, e fiquei bastante curiosa para o ler, por isso, é capaz de ser a minha próxima leitura.
Hoje partilho convosco o nome de uma das escritoras que mais gosto de ler. Descobri o seu primeiro livro em 2013 e desde aí que não resisti a comprar/ler todos os outros (livros) que estão já traduzidos para português. Chama-se Lesley Pearse. É uma das escritoras preferidas do público português (o que não me admira nada) e conta já com uma vasta coleção de obras publicadas e traduzidas por todo o mundo. Em Portugal estão já publicados os livros Nunca me Esqueças, Procuro-Te, Segue o Coração, A Melodia do Amor, Nunca Digas Adeus, Sonhos Proibidos, A Promessa, Perdoa-me e, mais recentemente, És o Meu Destino. Tenho-os a todos (lidos), alinhados religiosamente na prateleira do meu escritório. Lesley Pearse cativa-me sobretudo pelo detalhe (não exagerado) com que descreve os cenários e as situações que pretende expor. A forma como explora cada personagem femina de qualquer um dos seus livros é ímpar. Talvez o seja porque a própria vida da escritora é uma inspiração para os seus romances, isto quer falemos da dor do primeiro amor, de crianças indesejadas e maltratadas, de adopção, rejeição, pobreza ou vingança, já que ela viveu tudo isto bem de perto. É considerada uma lutadora, uma mulher dotada de uma coragem extraordinária, possivelmente por isso eu goste tanto dela também.
A verdade é que de cada vez que é editado um novo livro em Portugal eu não resisto à tentação de o comprar, nem descanso enquanto não o leio. O meu preferido é, muito provavelmente, Sonhos Proibidos, sendo que Perdoa-me também não lhe fica atrás (li-o em 4 dias nas férias de Verão do ano passado, ADOREI).
Embora eu tenha um gosto muito eclético no que toca a livros, creio que vocês também irão gostar de mergulhar nas histórias desta escritora que admiro imenso. Sem dúvida uma grande inspiração!
Ainda não está lançado, mas, para lá caminha! Ainda não tinha falado aqui dele antes porque tinha algum receio de que nunca o fossem poder conhecer, mas agora parece que já não falta assim tanto para que isso aconteça.
Na altura em que editei o meu primeiro livro fiquei completamente rendida a este mundo em que escrevemos e partilhamos com os outros um pouco de nós através das palavras, algumas delas assumidamente nossas, outras concedidas por nós a personagens que criámos. Contudo, e apesar de ser uma pessoa que detesta desistir e luta pelos seus objectivos, sempre achei que não voltaria a editar novamente, talvez por falta de ideias, ou por receio de arriscar. Por isso, durante cerca de um ano não escrevi nada com o intuito de editar, fui escrevendo, mas nada de concreto. As pessoas perguntaram-me muitas vezes se estava a escrever mais algum livro, falaram-me em escrever uma continuação do Diário de Filipa, disseram-me que estavam curiosas para ler mais coisas escritas por mim, fui particularmente feliz nos tempos que se seguiram à edição do livro, sobretudo porque me abriu portas a experiências muito gratificantes. E as pessoas à minha volta incentivaram-me imenso, tanto que um dia decidi tentar de novo, senti essa vontade e fi-lo. Para além da vontade que tinha em voltar a partilhar textos meus com as pessoas, senti que lhes devia isso. Não disse nada a ninguém, mas aos poucos fui moldando uma história que não era a minha, mas que eu vivi tão intensamente como se fosse. No início a Margarida, a personagem principal da história, era muito vaga, sabia muito pouco sobre ela, só depois, quando realmente comecei a simpatizar com ela e comecei a sentir maior vontade de a aprofundar é que acabei por explorá-la de verdade. Foi um processo muito engraçado. A Margarida vive coisas que eu jamais teria idade para experimentar, mas isso tornou todo o processo ainda mais desafiante. Agora que o terminei, mal posso esperar para ver a reação de quem o ler e receber críticas, sobretudo construtivas, para que eu possa continuar a evoluir.
Para já é isto, o resto... conto-vos depois!
Está escolhida! Esta será a foto para a contracapa do novo livro "O Primeiro Voo". Confesso que todo o processo de edição do livro me fascina, é interessante a forma como tudo se processa, e a forma como a ansiedade cresce de dia para dia... Aos poucos aproxima-se o dia do lançamento. Já está quase tudo pronto. Falta o quase. Ainda não vi a capa. Estou muito curiosa para ver como ficou, sobretudo porque fui eu que a idealizei na totalidade. Agora já sei um pouco melhor como tudo funciona, mas continuo a vibrar como se fosse a primeira vez, e é quase como se fosse. Já passaram três anos. É o meu primeiro romance. Estou nervosa. E ansiosa. Quero muito saber as vossas opiniões e ter acesso às vossas críticas, são elas que me fazem evoluir. Espero que o possam ler, e sobretudo espero que gostem tanto de o ler como eu gostei de o escrever!
A sensação de poder voltar a publicar é, acima de tudo, de felicidade. Sinto-me feliz por poder voltar a partilhar convosco aquilo que escrevo, desta vez através da história da Margarida.
À partida, e não havendo motivos de força maior, o lançamento do livro será dia 29 de Novembro (de 2014) pelas 15h30min, no Colégio da Imaculada Conceição, em Cernache-Coimbra. Depois dar-vos-ei conta de mais detalhes, mas para já, reservem o dia para vir conhecer "O Primeiro Voo".
Ainda não está lançado, mas, para lá caminha! Ainda não tinha falado aqui dele antes porque tinha algum receio de que nunca o fossem poder conhecer, mas agora parece que já não falta assim tanto para que isso aconteça.
Na altura em que editei o meu primeiro livro fiquei completamente rendida a este mundo em que escrevemos e partilhamos com os outros um pouco de nós através das palavras, algumas delas assumidamente nossas, outras concedidas por nós a personagens que criámos. Contudo, e apesar de ser uma pessoa que detesta desistir e luta pelos seus objectivos, sempre achei que não voltaria a editar novamente, talvez por falta de ideias, ou por receio de arriscar. Por isso, durante cerca de um ano não escrevi nada com o intuito de editar, fui escrevendo, mas nada de concreto. As pessoas perguntaram-me muitas vezes se estava a escrever mais algum livro, falaram-me em escrever uma continuação do Diário de Filipa, disseram-me que estavam curiosas para ler mais coisas escritas por mim, fui particularmente feliz nos tempos que se seguiram à edição do livro, sobretudo porque me abriu portas a experiências muito gratificantes. E as pessoas à minha volta incentivaram-me imenso, tanto que um dia decidi tentar de novo, senti essa vontade e fi-lo. Para além da vontade que tinha em voltar a partilhar textos meus com as pessoas, senti que lhes devia isso. Não disse nada a ninguém, mas aos poucos fui moldando uma história que não era a minha, mas que eu vivi tão intensamente como se fosse. No início a Margarida, a personagem principal da história, era muito vaga, sabia muito pouco sobre ela, só depois, quando realmente comecei a simpatizar com ela e comecei a sentir maior vontade de a aprofundar é que acabei por explorá-la de verdade. Foi um processo muito engraçado. A Margarida vive coisas que eu jamais teria idade para experimentar, mas isso tornou todo o processo ainda mais desafiante. Agora que o terminei, mal posso esperar para ver a reação de quem o ler e receber críticas, sobretudo construtivas, para que eu possa continuar a evoluir.
Para já é isto, o resto... conto-vos depois!