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Um dia todos nós somos obrigados a sair do casulo e a arriscar um primeiro voo.
Há vida dentro de mim. Vivo-a com a intensidade com que costumo sentir as palavras, os gestos, os sorrisos e os olhares. Cada passo meu busca um caminho. Se por vezes não sei qual o caminho a escolher ou como chegar até ele, outras há em que tenho a certeza de que os meus passos são os certos. Foi por entre caminhos longos e algumas mudanças de rumo que me cruzei com pessoas que fizeram de mim alguém mais feliz, com mais para dar e com abertura para receber o que a vida e os outros têm para me oferecer. Aprender a confiar é um exercício que demora, uma caminhada em nada breve, que apresenta os seus percalços. Aos poucos vou confiando em mim e acreditando que a vida é mais leve se levada a sorrir, se nos permitir-mos dar e receber. Gosto do movimento da minha vida, gosto de viver por entre planos e coisas nada planeadas. Sentir a brisa... ter consciência de que o caminho é meu e ninguém o fará por mim, e por isso arriscar. Ir. Fazer. Sonhar e concretizar.
Faz tudo parte de aprender a conviver com quem somos e com quem nos rodeia. São desafios que a vida nos lança e que precisamos de agarrar. São coisas, por vezes pormenores, mas é o que nos faz ser felizes, mesmo quando a felicidade parece estar escondida algures. E é esta meia complexidade da vida que me fascina e que me motiva, que me faz querer abrir as asas e voar. E vou voando, tal e qual borboleta.